quinta-feira, 10 de abril de 2008

Lições básicas de cidadania - Subindo e descendo as escadas rolantes

Querido (a)Toa,


Experimente estacionar na esquerda da escada rolante do metrô de Londres ou de Paris em qualquer horário. Espere 10 segundos e veja o que acontece. É só para imaginar, faça o "faz de conta" que você aprendeu quando criança. Eu tive a sorte (ou azar na ocasião) de experimentar essa situação no começo do ano de 2005. Fui surpreendido por um cidadão de sobretudo e roupa social (aquele tipo inglês) que tocou nos meus ombros e disse:~"Sir, could you please let me pass?". Naquele momento, desligado que sou, não entendi ao certo o "porque" daquele pedido, sendo que o meu lado direito estava mais do que liberado para que ele passasse. Depois notei uma plaquinha nos começos e fins de escada que informavam "Deixe a sua esquerda livre para circulação", igualzinho aquela amarela que tem no final e começo de todas as escadas do metrô de São Paulo e nunca ninguém reparou. Além disso, também vi em algumas estações marcas de pegada nas escadas, na direita um pé ao lado do outro e na esquerda um pé em cada degrau, como se a pessoa que deixou aqueles pés lá tivesse subido correndo ou mesmo andando pelos degraus.

Te confesso que desde aquele dia, nunca mais estacionei na esquerda de qualquer escada rolante. É uma regrinha tão boba e fácil de seguir, não é?! Por que não ensinam isso na escola? Tomaria no máximo 30 minnutos com demostração e estudo de campo.

Se você não sabia. Aprenda agora! Tem gente que depende de horários, então por favor, pelo menos na escada rolante, não atrase a vida de alguém.

Se você quer ficar parado, fica no lado direito. Assim a gente se entende, okay?!

Até a próxima aula (a)Toa

2 comentários:

João disse...

acho q não ficou claro qual é o direito nem qual é o esquerdo!

"É pesado? Foda-se, pé!"

Heitor Brum Duarte disse...

Infelizmente vivemos inseridos em um individualismo desenfreado conhecido popularmente como "jeitinho brasileiro" ou mais diretamente "Que se foda o resto o que importa é o meu!" essa mentalidade inunda as cabeças vazias de nossos colegas brasileiros. O que se pode fazer se não ser um em milhões! Quem sabe um dia... talvez um dia... mas está dificil!